A testosterona é o principal hormônio masculino e influencia: comportamento, desempenho sexual, características físicas como pêlos, barba, aumento de massa muscular, detalhes da fisionomia e estrutura óssea do homem.
Na adolescência é necessária para desenvolvimento de traços masculinos como desenvolvimento de pêlos, aumento de penis/escroto e engrossar a voz. Aqueles que apresentam baixo índice do hormônio, podem não desenvolver estatura e não manter características infantis.
A testosterona é produzida pelos testículos, estimulados diretamente pela hipófise (glândula localizada no centro do cérebro). É o principal hormônio responsável pela fertilidade masculina, ou seja, produção de espermatozoides, assim como pela ereção e libido.
Os níveis sanguíneos da testosterona decaem naturalmente com o passar da idade, aproximadamente 1% ao ano a partir dos 40 anos.
Portanto, é a partir dessa idade que surge um problema conhecido por muitos como “andropausa”. Chamada no meio médico de Doença androgênica do envelhecimento masculino (DAEM), ocorre por déficit de testosterona com piora no espermograma na libido e aparecimento de disfunção erétil, indiretamente percebido pela falta de ereções matinais “involuntárias”, ao acordar.
Além dos sintomas clássicos, a baixa de testosterona pode resultar em cansaço excessivo, pensamento confuso, problemas de memória, mudanças de humor, acúmulo de gordura corporal, baixo crescimento de pelos, dificuldade para ganhar massa muscular, entre outros.
A recomendação é sempre procurar um médico para discutir a Teraoia de Reposição de Testosterona (TRT), só indicada quando há:
1) Sintomas sexuais
2) Níveis sanguíneos de testosterona total abaixo de 300.
A reposição de testosterona pode ser feita por injeção trimestral ou por gel diário, sempre acompanhado por urologista. Vale ressaltar que pacientes em TRT tem risco de 30% de infertilidade, mesmo com uso de medicamentos no futuro.