1 – O câncer de próstata é o mais frequente nos homens e o que mais mata quando diagnosticado em estágios avançados.
2 – Nos estágios iniciais as formas de tratamentos multimodais oferecem seguimentos livre da doença ou até a cura em mais de 95%.
3 – Para ser diagnosticada na sua forma inicial a BIÓPSIA DE PRÓSTATA se faz necessária, sendo a ÚNICA forma de “encontrar” a doença.
4 – Para que o urologista solicite a biópsia deve haver indícios da presença da doença, como toque retal alterado (nódulos ou alteração da textura da glândula) e/ou, elevação do PSA, além de outros exames complementares.
5 – Nem todo toque retal alterado ou PSA elevado significa presença de câncer.
6 – A biópsia de próstata transretal retira através de agulha apropriada filetes de tecido prostático para confirmação ou não da presença de câncer.
7 – Após análise histopatológica dos fragmentos e classificação do grau da doença, o urologista pode optar por formas de tratamento individualizadas para cada caso.
8 – As opções de tratamento incluem vigilância ativa, cirurgias radicais, radioterapia, hormonioterapia e outras.
9 – Não há evidência clínica de que biópsia de próstata CAUSE câncer de próstata ou que ESPALHE a doença localizada.
10 – Tais afirmações feitas por pessoas sem fundamentação científica, que criam uma realidade paralela de conhecimento e nela creem, podem levar muitos homens a óbito se essas “verdades” forem aceitam como fato.
11 – Ao contrário do que afirmam os vídeos feitos por pessoas que parecem “leigas” no assunto, há, sim, MUITOS estudos sobre biópsia de próstata, acurácia do método e morbidade.
12 – A SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA, através do seu DEPARTAMENTO DE URO-ONCOLOGIA, repudia comentários sem fundamentação científica – feitos por pessoas sem o menor grau de conhecimento para se manifestar sobre o assunto–, que podem dificultar a detecção precoce do câncer de próstata, tão estudado nos últimos anos.
13 – Tais comentários são, no mínimo, irresponsáveis.
Fonte: Portal da Urologia
Departamento de Uro-Oncologia da Sociedade Brasileira de Urologia (Gestão 2018/2019)