De acordo com a Associação Americana de Urologia e a Sociedade Brasileira de Urologia, todos os homens acima dos 50 anos devem fazer exame anual da próstata com PSA (Prostate-Specific Antigens) e toque retal.
Alguns grupos (homens negros, obesos e pacientes com histórico de doença de próstata na família) devem antecipar os cuidados, iniciando os exames de rotina aos 40 anos.
Nessa idade, aproximadamente 20% dos homens apresentam hiperplasia prostática benigna (HPB). Esse número aumenta progressivamente com a idade, sendo que aos 80 anos até 90% da população masculina terá HPB.
A próstata é um órgão que envolve a uretra. Quando ocorre um aumento do seu volume, uma obstrução abaixo dela pode ocorrer, levando a inúmeros sintomas urinários.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele. O quadro quase que sempre é assintomático.
Pacientes com sintomas normalmente tem aumento benigno da próstata:
1) Obstrutivos – relacionados ao fato do canal estreitado. São eles: jato fraco, demora em iniciar a micção, gotejamento terminal e sensação de mau esvaziamento da bexiga.
2) Irritativos – associados à bexiga também obstruída: aumento da frequência urinária diurna e noturna, urgência para urinar (vontade súbita de ir ao banheiro) e incontinência urinária.
Todos os sintomas estão associados à HPB e devem ser tratados quando pioram a qualidade de vida do paciente.
O tratamento inicial é sempre com remédios que relaxem a musculatura da próstata. Quando não surgem efeito, é indicada cirurgia. A mais comum delas é a raspagem da próstata ou RTU (Ressecção transuretral de próstata), feita por endoscopia, com um aparelho que abre um túnel na próstata, levando a desobstrução da passagem da urina.