Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a prática de sexo oral sem proteção pode causar diversas doenças como: herpes, HPV, sífilis, gonorreia e, até mesmo, transmitir o HIV, vírus causador da AIDS.
Nas quatro primeiras, basta que exista uma pequena área lesada para que a transmissão do vírus aconteça. No caso do HIV, o risco é menor do que em uma relação sexual convencional desprotegida, mas a infecção também pode ocorrer.
De acordo com o Manual de Controle de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), do Ministério da Saúde, as infecções estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo, com cerca de 340 milhões casos novos por ano.
Não é apenas o esperma que contém o vírus. O líquido expelido antes da ejaculação masculina e o da secreção vaginal, também podem infectar o(a) parceiro(a). Ferimentos na boca decorrentes de gengivites, aftas e os causados pelas escovas de dentes aumentam o risco de infecção
A maioria das doenças decorrentes de sexo oral desprotegido tem tratamento. No entanto existe o risco de tê-las pelo resto da vida. O melhor caminho, portanto, é a proteção mútua do casal.